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Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada originalmente descrita em 2008 em seu whitepaper por uma pessoa, ou grupo de pessoas, usando o pseudônimo Satoshi Nakamoto. Foi lançado um pouco depois, em janeiro de 2009.
O Bitcoin é uma moeda digital ponto a ponto, o que significa que toda transação ocorre diretamente entre as partes iguais e independentes, sem a necessidade de nenhum intermediário para permitir ou facilitar. O Bitcoin foi criado, de acordo com as próprias palavras do Nakamoto, para permitir que “pagamentos online sejam enviados diretamente de uma parte para a outra, sem passar por uma instituição financeira”.
Alguns conceitos para um tipo semelhante de moeda eletrônica descentralizada precedem o BTC, mas o Bitcoin possui o diferencial de ser a primeira criptomoeda a realmente entrar em uso.
O criador inicial do Bitcoin é conhecido por seu pseudônimo, Satoshi Nakamoto. Até o momento, em 2020, sua identidade verdadeira como pessoa — ou organização — permanece desconhecida.
Em 31 de outubro de 2008, Nakamoto publicou o whitepaper do Bitcoin, que descreveu em detalhes como uma moeda digital ponto a ponto poderia ser implementada. Foi proposta a utilizada de um livro razão descentralizado embalado em lotes para as transações (chamados de “blocos”) e protegidos por um algoritmo criptografado — o sistema inteiro posteriormente foi chamado de “blockchain.”
Em 2 de janeiro de 2009, apenas dois meses depois, Nakamoto minerou o primeiro bloco na rede do Bitcoin, conhecido como o bloco gênesis, lançando ao mundo a primeira criptomoeda.
No entanto, mesmo sendo Nakamoto o inventor real do Bitcoin, assim como o autor da sua primeira implementação, no passar dos anos um grande número de pessoas contribuiu para melhorar o software da criptomoeda, arrumando vulnerabilidades e adicionando novas ferramentas.
O repositório do código fonte do Bitcoin no GitHub lista mais de 750 contribuições, com algumas das mais importantes sendo realizadas por Wladimir J. van der Laan, Marco Falke, Pieter Wuille, Gavin Andresen, Jonas Schnelli e outros.
A vantagem mais original do Bitcoin é o fato de ser a primeira criptomoeda a aparecer no mercado.
Criou-se toda uma comunidade global e gerou toda uma nova indústria de milhões de entusiastas que criam, investem e transacionam Bitcoin e outras criptomoedas no seu dia a dia. O nascimento da primeira criptomoeda construiu uma base conceitual e técnica que inspirou o desenvolvimento de milhares de outros projetos concorrentes.
Todo o mercado de criptomoedas — valendo atualmente mais de U$300 bilhões — é baseado na ideia apresentada pelo Bitcoin: dinheiro que pode ser enviado e recebido por qualquer um, em qualquer lugar no mundo, sem depender de intermediários de confiança, como bancos e empresas de serviços financeiros.
Graças a sua natureza pioneira, o BTC permanece no topo deste mercado enérgico, após mais de uma década de existência. Mesmo após o Bitcoin perder sua dominância indisputável, ele segue sendo a maior criptomoeda, com uma capitalização de mercado que pode variar entre U$100 e U$200 bilhões em 2020. Isso se deve em grande parte às diversas plataformas que fornecem casos de uso para o BTC, como: carteiras, corretoras, serviços de pagamento, jogos online e muito mais.
Procurando por informações de mercado e blockchain do BTC? Visite nosso explorador de blocos.
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O fornecimento total do Bitcoin é limitado por seu software e nunca irá ultrapassar 21.000.000 de moedas. Novas moedas são criadas durante o processo conhecido como “mineração”: conforme transações são realizadas dentro da rede, elas são escolhidas pelos mineradores e registradas nos blocos, sendo então protegidos por um complexo cálculo criptografado.
Como recompensa por gastarem seu recurso computacional, os mineradores recebem recompensas para cada bloco que eles adicionam no blockchain. No momento do lançamento do Bitcoin, a recompensa era de 50 bitcoins por bloco: este número sofre um halving a cada 210.000 novos blocos minerados — o que em média demora na rede quatro anos. Considerando 2020, a recompensa por bloco já passou por três halving, sendo o valor atual de 6,25 bitcoins.
O Bitcoin não passou por mineração prévia, o que significa que nenhuma moeda foi minerada e/ou distribuída entre os fundadores antes de se tornar disponível ao público. No entanto, durante os primeiros anos de existência do BTC, a competição entre os mineradores era relativamente baixa, permitindo que os participantes iniciais da rede acumulassem uma quantidade relevante de moedas através da própria mineração: acredita-se que o próprio Satoshi Nakamoto possua sozinho mais de um milhão de Bitcoins.
O Bitcoin é protegido pelo algoritmo SHA-256, que pertence à família SHA-2 de algoritmos hashing, que também é usado pelo seu fork, o Bitcoin Cash (BCH), assim como diversas outras criptomoedas.
O Bitcoin é considerado, de muitas maneiras, praticamente sinônimo de criptomoedas, o que significa que você pode comprar e vender em praticamente todas as corretoras de criptomoedas — tanto com dinheiro fiat quanto com outras criptomoedas. Alguns dos principais mercados para transações de BTC estão disponíveis na:
Se você está iniciando nas criptomoedas, use o guia fácil da CoinMarketCap para comprar Bitcoin.
Há muitos tipos diferentes de carteiras de Bitcoin — apenas nomeando alguns: web, desktop, papel — qual tipo de carteira é mais adequada para você?
Índice
Em nossa seção anterior, analisamos o que são carteiras de Bitcoin e como se diferem das contas bancárias tradicionais que as pessoas utilizam para transacionar suas moedas fiat.
Na sequência, aprofundaremos o armazenamento de Bitcoinatravés dos tipos de carteiras — software, hardware e papel — e como utilizá-las.
Além desses três tipos básicos, as carteiras de Bitcoin podem possuir a tecnologia de chave única ou múltipla (multisig). Elas também se distinguem entre formas de armazenamento "quente" ou "fria": uma carteira quente está conectada à internet, enquanto que uma carteira fria está totalmente offline.
Carteiras de software englobam carteiras de web, desktop e móveis.
Uma carteira web permite que os usuários interajam com o blockchain do BTC através da interface do navegador e armazene suas chaves privadas e outras "credenciais" em um servidor online. Por este motivo, uma carteira web também é conhecida como uma carteira quente.
Muitas carteiras web são armazenadas por terceiros, como corretoras de criptomoedas, o que permite que os usuários armazenem e façam trades das suas criptomoedas de forma fácil em uma só interface.
Normalmente, ao configurar uma conta de usuário em uma corretora de criptomoedas, automaticamente é criada uma carteira de BTC para o usuário — e em alguns casos, uma série de carteiras adicionais para cada criptomoeda que pode ser transacionada da corretora.
Os benefícios de uma carteira armazenada numa corretora é a conveniência, facilidade de utilização e integração com funcionalidades de trading na corretora.
A configuração de uma conta é semelhante à criação de uma conta para qualquer serviço online, embora geralmente os usuários tenham que concluir as verificações de Know Your Customer (KYC), apresentando uma identidade oficial.
No entanto, as carteiras armazenadas na web geralmente implicam que as chaves das carteiras dos usuários são gerenciadas por terceiros, ficando vulneráveis a ataques cibernéticos — como ataques de hackers nas corretoras — ou golpes.
Por este motivo, é importante fazer pleno uso de todas as ferramentas de segurança fornecidas pela corretora ou pelo provedor da carteira web — incluindo a autenticação de dois, ou vários, fatores para login, gerenciamento de acesso a saques ou ferramentas anti-phishing.
No intuito de lidar com as preocupações dos usuários sobre ceder controle de suas chaves para terceiros, algumas carteiras web também evoluíram para carteiras multisig.
"Multisig" é a abreviação de multi-assinatura e refere-se a um tipo de tecnologia de assinatura digital que torna possível para dois ou mais usuários assinarem digitalmente uma transação.
Uma carteira de Bitcoin padrão — web ou qualquer outra — utiliza a tecnologia da chave única, o que significa que uma chave privada correspondente é necessária para acessar os fundos.
Uma carteira multisig, por outro lado, é configurada de modo a exigir mais de um ponto de confiança para autenticar as transações ou acessar os ativos da carteira.
A Multisig atenua o único ponto de falha associado a uma chave única. A Multisig também pode ajudar as empresas a gerenciarem suas carteiras corporativas ou para serem usadas como garantia nas transações.
Uma carteira desktop é diferente de uma carteira web, pois depende de um software que o usuário baixa e opera em seu computador. As carteiras desktop disponibilizam aos usuários controle total sobre suas chaves, que são armazenadas como um arquivo wallet.dat.
Por questões de segurança, é recomendável incluir uma senha para limitar o acesso ao arquivo e garantir que seu computador esteja livre de vírus ou malware antes de instalar e configurar uma carteira desktop.
Também é importante fazer um backup do arquivo wallet.dat ou exportar a chave semente, que será necessária para recuperar seus fundos caso você tenha problemas com seu computador no futuro.
As carteiras móveis, como o próprio nome sugere, são operadas utilizando aplicativos de smartphone e podem ser configuradas para suportar transações diárias de Bitcoin utilizando QR codes. Algumas carteiras móveis são a versão do aplicativo da conta da corretora online e, portanto, interligadas ao mesmo login de usuário, carteira e conta.
Semelhante às carteiras da web e desktop, os usuários das carteiras móveis precisam estar atentos sobre os riscos de aplicativos maliciosos ou malwares, assim como realizar o backup das chaves privadas ou chave semente, caso utilizem carteiras móveis que permitem o gerenciamento das próprias chaves.
Como vimos, as convenientes carteiras software podem ser vulneráveis aos riscos de segurança associados com serviços online e/ou centralização de provedores terceirizados.
Por este motivo, os usuários que procuram armazenar com segurança suas criptomoedas para o longo prazo, (HODLers), normalmente utilizam como alternativa mais segura uma carteira hardware — que é "fria" e não está conectada à internet —.
Uma carteira hardware normalmente é um dispositivo físico eletrônico pequeno que utiliza um gerador de números aleatórios (RNG) para gerar as chaves públicas e privadas da carteira.
Uma carteira hardware geralmente permite que os usuários configurem uma senha de segurança para proteger o acesso ao dispositivo, bem como um meio de recuperação através da frase de recuperação — às vezes chamada de semente mnemônica.
Essa semente mnemônica é tipicamente uma frase de recuperação de 24 palavras que serve como backup para as chaves privadas da carteira hardware.
Embora as carteiras hardware sejam um pouco mais difíceis de usar do que as software, elas são consideradas como a maneira mais segura de armazenar seus holdings, uma vez que são imunes a ciberataques e malwares de computador. Muitos modelos conhecidos de carteiras hardware vêm com um aplicativo de desktop que fornece uma interface fácil de usar.
Algumas carteiras hardware também podem se conectar às corretoras descentralizadas ou carteiras web, ajudando os usuários a resolverem problemas com acessibilidade e falta de integração com funcionalidades de trading.
Uma carteira de papel é outra maneira de armazenar de forma fria, sendo literalmente um pedaço de papel em que é impresso o endereço da carteira de Bitcoin e sua chave privada, na forma de QR code.
Embora estejam seguras contra os riscos associados às carteiras quentes, as carteiras de papel possuem algumas desvantagens. Além de serem fisicamente frágeis — os leitores podem imaginar o quanto — elas também limitam os usuários a terem que transferir todo o saldo da carteira de uma só vez
Para conseguir utilizar apenas parte do saldo da carteira de papel, os usuários precisam transferir o salto integral para um diferente tipo de carteira — web, desktop ou hardware — e só a partir dela gastar parte do saldo.
Além disso, os usuários correm o risco de que, ao tentarem transferir apenas uma parte do saldo da carteira de papel para outra carteira, os fundos remanescentes serem enviados para o que é conhecido como "endereço de troco" no protocolo Bitcoin. O saldo não ficará na carteira de papel — uma eventual falta de conhecimento colocará os usuários em risco de perder seus fundos, caso eles não especifiquem uma nova carteira de papel para o troco.
Assim como um endereço de email garante que sua mensagem chegue à pessoa certa, o endereço de Bitcoin garante que suas criptomoedas sejam enviadas com segurança.
Índice
Então: você decidiu comprar Bitcoin. Mas espere! O que é todo esse papo sobre endereço de Bitcoin? Você precisa de uma chave privada? Onde uma carteira de Bitcoin se encaixa em tudo isso? Aqui está nosso super (e simples) guia para criar um endereço de criptomoedas.
Assim como um endereço de email garante que sua mensagem chegue à pessoa, o endereço de Bitcoin é crucial para garantir que sua criptomoeda percorra o caminho do blockchain com segurança.
Uma chave pública é uma forma elegante de dizer um código criptográfico, que permite que você envie e receba BTC — e, em alguns casos, isso vem na forma de um QR code.
Felizmente, você não precisa ser um PhD em ciência da computação para começar a usar a rede do Bitcoin. A maioria das corretoras e das carteiras criam um endereço para você assim que você realiza a sua compra de Bitcoin.
A coisa mais assustadora sobre um novo endereço pode ser o seu tamanho— algo entre 26 a 35 caracteres alfanuméricos. Um endereço BTC começa com "1", "3", ou "bc1".
As transações de Bitcoin não podem ser canceladas ou revertidas, como uma transferência de conta bancária, o que significa que antes do envio é crucial verificar duas, três vezes o endereço.
Se os pagamentos em Bitcoin forem enviados para a carteira de criptomoedas errada, você pode enfrentar uma batalha difícil para que o proprietário devolva os fundos para você.
É muito importante manter salvaguardada suas chaves privadas e públicas — e há várias maneiras de proteger seu Bitcoin de pessoas com más intenções.
Corretoras de BTC : As plataformas como Coinbase e Binance oferecem uma experiência familiar semelhante a fazer login em uma conta PayPal ou banco online. Essas carteiras móveis estão disponíveis para Android e iOS, e fornecem um histórico completo de transações. E para melhorar ainda mais, as frases de acesso e autenticação de dois fatores podem ajudar a manter sua conta segura.
Carteira Hardware: Uma desvantagem de uma carteira online em blockchain é o risco de seus BTC serem roubados nas chamadas "carteiras quentes" (hot wallet) conectadas à internet. Uma carteira hardware significa que suas moedas são criptografadas e armazenadas em um dispositivo físico, offline e num armazenamento chamado como "frio". Muitos desses produtos também suportam outras criptomoedas, incluindo Ethereum.
Carteira de Papel: Se você quiser ser realmente antiquado, você pode anotar seu endereço de Bitcoin em um pedaço de papel — ou imprimi-lo. Esta forma de armazenamento de chaves privadas possui seus riscos. Se você perder sua carteira de papel, seu BTC pode ser perdido para sempre.
Se você tivesse US$50.000, você não guardaria tudo na sua carteira. Então, por que com o seu BTC seria diferente?
A utilização de mais de um endereço de Bitcoin — o que significa que suas criptomoedas não estão em um só lugar — pode ser um movimento inteligente.
As carteira móveis são ótimas para manter pequenas quantidades de Bitcoin se você estiver na rua e quiser fazer compras, mas é mais recomendável confiar em uma carteira hardware de ponta para armazenar com segurança seus fundos que você não precisa ter acesso fácil no dia a dia. Nós temos um pequeno guia sobre como manter suas criptomoedas seguras, com mais detalhes, aqui!
Agora que você comprou e vendeu Bitcoin, está na hora de aprender algo um pouco diferente — como enviar Bitcoin.
Índice
O Bitcoin (BTC) é um sistema de dinheiro eletrônico ponto a ponto que não necessita de um intermediário, permitindo que usuários transacionem diretamente transnacionalmente. Para enviar o Bitcoin, os usuários precisam estar confortáveis com a infraestrutura básica necessária para realizar transações com Bitcoin.
Para enviar Bitcoin (BTC), os usuários precisam de uma carteira de Bitcoin, que é uma ferramenta que interage com o blockchain do Bitcoin.
Embora seja comum falar metaforicamente que as carteiras de BTC "armazenam" as criptomoedas dos usuários, é mais correto afirmar que as carteiras de Bitcoin são utilizadas para gerar informações que são necessárias para enviar e receber criptomoedas através de transações em blockchain.
Há três tipos principais de carteiras de Bitcoin — software, hardware e papel — com diferentes funcionalidades e segurança. A depender se a carteira de Bitcoin está ou não conectada à internet, ela também é categorizada como uma carteira "quente" ou "fria".
Um usuário pode querer enviar Bitcoin para outro usuário como forma de pagamento ou para trade, ou ele pode querer enviar o BTC para carteiras diferentes de Bitcoin que ele utiliza para propósitos variados (por exemplo, negociação de criptomoedas ou para HODLing).
Qualquer carteira pode ser utilizada para enviar Bitcoin para qualquer outro endereço de carteira — software, hardware ou papel — desde que esse endereço seja específico de uma carteira de Bitcoin e não uma carteira criada para outra criptomoeda como, por exemplo, Ethereum (ETH), Bitcoin Cash (BCH) ou XRP.
O processo exato para enviar BTC varia de acordo com o tipo de carteira ou provedor de carteira que você escolher usar.
Em todos os casos, você precisará definir a quantidade de Bitcoin que você quer enviar, utilizando a interface fornecida — seja no aplicativo móvel, desktop, navegador do site ou Caixa Eletrônico de Bitcoin.
Você também precisará saber ou ter acesso ao endereço da carteira do destinatário, para que você o insira como destinatário da transferência.
Observe que um único usuário pode utilizar a carteira de Bitcoin para gerar diversos novos endereços de carteira, cada um deles emparelhado com a sua exclusiva chave privada. Esta chave privada é sempre a mesma e deve ser mantida em absoluto sigilo, enquanto que o endereço da carteira será público e visível a todos no blockchain do Bitcoin.
Buscando simplificar o processo, algumas carteiras de software (e papel) permitem que os usuários escaneiem o QR code para acessar o endereço de destino. Alguns provedores de carteira até permitem que os usuários insiram um endereço de email atrelado ao endereço da carteira do destinatário.
Se um QR code ou email não for suportado, você precisará verificar com cuidado os caracteres alfanuméricos que compõem o endereço do Bitcoin do destinatário para garantir que a informação está correta — da mesma forma que é feito ao confirmar a conta bancária de uma outra pessoa.
Observe que quando o mesmo usuário envia Bitcoin entre duas carteiras de software que são mantidas em corretoras de criptomoedas — por exemplo, entre suas carteiras de Bitcoin da Coinbase e da Coinbase Pro — a função de enviar Bitcoin pode ser denominada como depositar/receber Bitcoin.
Quando se trata de enviar BTC de uma carteira de hardware — por exemplo uma Ledger Nano S — os usuários normalmente são obrigados a utilizar um aplicativo de desktop que permite a interação com o dispositivos de hardware.
Importante observar que, ao enviar o BTC, os usuários às vezes podem escolher até quanto querem gastar com as taxas de transação para concluir a transferência. Normalmente, quanto menor for a taxa de transação, maior será o tempo de espera para que a transação do Bitcoin seja confirmada em seu blockchain.
Ao analisar como a transação do Bitcoin funciona, você pode encontrar o termo "mempool," o que é a abreviação de "memory" (memória) e "pool" (conjunto).
Um mempool é o registro de todas as transações de BTC que ainda não foram validadas pelo minerador e foram adicionadas ao próximo bloco no blockchain. O mempool é temporariamente armazenado em cada nó individual da rede e, de forma metafórica, funciona como uma espécie de sala de espera para as transações de Bitcoin que estão pendentes.
As transações no mempool são periodicamente liberadas cada vez que um novo bloco é adicionado ao blockchain. As transações pendentes que aguardam nos mempools só serão liberadas (processadas) quando atingirem o limite mínimo da taxa de transação.
As transações com prioridade mais baixa — ou seja, aquelas com uma taxa baixa — no mempool com frequência vão ter que "esperar" mais que um bloco até que sejam processadas e confirmadas.
Embora você não consiga mais minerar Bitcoin em sua casa, ainda há maneiras de se envolver em mineração de criptomoedas sem uma super máquina.
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A mineração de BTC vem se tornando algo mais difícil ao longo dos anos. No início das criptomoedas, praticamente qualquer um com um laptop podia minerar novas moedas — recebendo recompensas de 50 BTC ao solucionar problemas matemáticos complexos e com isso verificando um novo bloco de transações. (Este bloco de recompensa valia apenas US$50 na época, e ninguém sabia o quanto essa moeda digital poderia valorizar.)
Hoje em dia, a vida não é tão fácil para os mineradores de Bitcoin. As recompensas do bloco passam por halving de tempos em tempos — o número de Bitcoins entrando em circulação diminuiu para apenas 6,25 BTC por bloco. No entanto, as transações com Bitcoin ainda precisam ser validadas, o que significa que as taxas de transação se tornaram uma fonte vital de renda.
Assim, iremos explicar como funciona a mineração do Bitcoin, explorar quanta energia computacional é necessária para manter o blockchain em execução e analisar outros sistemas proof-of-work em que é possível realizar mineração por hardware.
Antes de entrarmos de cabeça na tecnologia associada à produção de novos Bitcoins, vamos entender como um bloco de Bitcoin é minerado de uma forma muito simples.
Como você sabe, o blockchain é a casa dos registros de transações concluídas em Bitcoin, desde quando seu primeiro bloco foi minerado em 2009. Com o passar dos anos, uma cadeia de blocos foi criada, o que significa que as transações passadas são proibitivamente difíceis de editar. Para alterar os dados da transação, cada um dos blocos que veio depois dela precisaria ser recalculado — e isso levaria uma quantidade insana de dados de computação.
Um dos maiores benefícios de um livro público de registros é a forma com que ajuda a prevenir gastos duplos — impedindo que o mesmo Bitcoin seja usado duas vezes ao mesmo tempo. As cédulas de dinheiro evitam gastos duplos, posto que você deve fisicamente entregar a nota de US$50 antes de comprar um videogame, o que significa que você não poderá ir à loja ao lado e usar a mesma nota que você acabou de entregar para comprar sapatos.
Enfim, voltando para o processo de mineração de BTC. Um novo bloco é criado a cada 10 minutos. Isso significa que, cerca de seis vezes por hora os mineradores de Bitcoin entram numa competição acirrada para resolver a recompensa do bloco.
A mineração requer muito poder computacional, e a pessoa sortuda que consegue validar o bloco terá resolvido o problema matemático antes do resto da rede. (Esse é todo o racional do proof-of-work, já que a grande quantidade de poder de processamento envolvido ajuda a evitar ataques de negação de serviço).
Resolver o problema significa que um novo bloco foi formado, no tamanho de 1MB. As transações de Bitcoin que estão aguardando confirmação são agregadas em um "mempool". Os mineradores de Bitcoin tendem a priorizar os usuários de Bitcoin que estão dispostos a pagar taxas mais altas em seu bloco de transação.
Este novo bloco também inclui algo conhecido como "transações de geração". Essa é a forma com que os mineradores de Bitcoin coletam a recompensa de 6,25 BTC pelo seu trabalho, assim como as taxas de transação de cada pagamento incluso no seu bloco.
Uau! Muita coisa acontece em 10 minutos. Agora que nós temos uma ideia aproximada de como funciona a mineração de BTC, vamos entrar no trabalho pesado. Melhor você passar um café para a próxima etapa.
O hashrate é um barômetro crucial para medir o quanto saudável está no momento o blockchain do Bitcoin. Em poucas palavras, isso é uma visão geral de quanto poder de processamento está atualmente na rede do Bitcoin.
Resumindo, o hashrate nos informa quanto poder computacional os mineradores de Bitcoin estão dispostos a dedicar ao processamento das transações dos blocos. Quanto maior o nível de poder hashing, mais seguro é o blockchain.
No intuito de garantir que a mineração de criptomoedas ocorra de forma consistente, com um novo bloco surgindo em média a cada 10 minutos, a dificuldade da mineração do blockchain é ajustada regularmente — aproximadamente a cada duas semanas. Se o hashrate estiver em um nível elevado, mas o problema matemático disponibilizado para obter a recompensa do bloco estiver muito fácil, novos BTC entrariam em circulação muito rapidamente. (Cálculos muito elevados criariam o mesmo problema).
A próxima parte do nosso maravilhoso guia analisa o que é necessário para minerar Bitcoin com sucesso.
De forma sucinta, um rig de mineração é uma configuração de alta tecnologia que foi especialmente projetada para minerar novos Bitcoins.
As unidades de processamento de última geração visam oferecer as maiores taxas de hashrates possíveis, oferecendo aos mineradores uma chance maior de serem os primeiros a resolverem os problemas matemáticos.
Diversas empresas produzem hardware para mineração de Bitcoin, e como alternativa, também é possível construir o seu próprio. É importante levar em consideração os custos com eletricidade, já que a despesa com o consumo de energia pode superar a recompensa do bloco que você recebe.
Os principais elementos de um rig de mineração de Bitcoin são a placa-mãe, uma placa de vídeo confiável (Nvidia e AMD são dois dos principais fornecedores), uma fonte de alimentação resiliente, uma solução de resfriamento para evitar que sua infraestrutura superaqueça, um bom processador e uma estrutura robusta que manterá o rig de mineração acoplado e o protegerá de sujeiras.
Vamos pontuar alguns dos rigs de mineração mais comuns. Cada tipo de hardware de mineração de Bitcoin possui seus prós e contras.
Mineração com ASIC. A sigla significa "Application Specific Integrated Circuit" (circuito integrado específico de aplicação). Esses dispositivos foram construídos com a única intenção de minerar Bitcoin e outras criptomoedas. Este hardware existe de diversas formas, e alguns são muito mais caros que outros. Eles são indicados especialmente por causa de seus níveis excepcionais de poder computacional, minimizando os custos de eletricidade.
Mineração com Scrypt. Este método de mineração é muito popular no blockchain da Litecoin. Ele foi projetado como uma melhoria ao algoritmo de hashing SHA-256. Através do Scrypt, os mineradores precisam gerar números aleatórios o mais rápido possível e armazená-los em uma localização RAM. Esta abordagem é especialmente interessante para mineradores com GPUs, criando um campo de atuação mais equilibrado, já que diminui as vantagens que os mineradores ASIC possuem.
Mineração com GPU. Aparentemente, este é o método mais popular nas fazendas de mineração. Aqui, as placas de vídeo são usadas para minerar os dados do blockchain. Embora sejam eficazes, as placas de vídeo podem ser extremamente caras — e podem rapidamente se tornar obsoletas, à medida que os padrões mudam. Elas também precisam de muita manutenção, o que significa que o resfriamento e o acesso confiável à eletricidade são fundamentais.
Mineração com CPU. Em termos leigos, isso envolve a mineração de criptomoedas do seu computador. É uma abordagem simples e barata, mas infelizmente, é impraticável quando se trata de mineração de BTC. Este método é melhor aplicável aos altcoins — e em alguns casos, você encontrará software de mineração que são executados em segundo plano, utilizando o poder de computação remanescente para minerar criptomoedas.
Pools de Mineração e Mineração em Nuvem
Há outras alternativas além de torrar dinheiro com esses equipamentos hi-tech. Como o nome sugere, os pools de mineração envolvem combinar seu poder de computação com outros — na esperança de aumentar suas chances de verificar um novo bloco. Se conseguir, a recompensa do bloco será compartilhada entre todos do grupo.
Outra alternativa é a mineração em nuvem. Dessa forma, você efetivamente compra poder de processamento de fazendas de mineração, não precisando adquirir todo o hardware de mineração do Bitcoin. Podemos comparar com ser um investidor de uma operação sofisticada, onde você receberá uma parte de qualquer produto que for feito. Embora existam empreendimentos legítimos que vendem poder de mineração dessa forma, você precisa se atentar aos possíveis golpes. E mesmo que a taxa de manutenção seja baixa, lembre-se de que você pode precisar pactuar contratos de longo prazo com altas taxas mensais. Isso pode acabar consumindo os seus lucros — e é possível que você saia perdendo.
Infelizmente, a mineração de Bitcoin é algo complexo. Ela utiliza uma quantidade insana de eletricidade. (Para ter uma ideia, o blockchain exige 68,13 Terawatt horas de energia por ano — isso é o equivalente ao que utiliza a República Checa, um país com 10,7 milhões de pessoas. Uma única transação é o equivalente à eletricidade utilizada por uma família típica americana por 20 dias. As informações são de acordo com a pesquisa realizada pela Digiconomist.)
A mineração de Bitcoin pode ser lucrativa — especialmente em áreas onde a eletricidade é mais barata. Os níveis de lucratividade também são ditados pelo preço atual do Bitcoin. Fazer todo esse esforço pode não compensar realmente se o BTC valer apenas US$4.000. Se envolver em mineração quando a dificuldade estiver baixa oferece uma chance maior de você conseguir algumas boas criptos.
Claro que, você pode colocar seu hardware de mineração para ser utilizado em blockchains menores. (Dito isso, vale lembrar que o blockchain do Ethereum está alterando gradualmente o mecanismo de consenso proof-of-work, e isso significa que o ETH em poucos meses não será mais minerado.)
O Dogecoin é um exemplo de altcoin que utiliza a abordagem Scrypt, o que significa que não é compatível com o hardware de mineração de Bitcoin SHA-256. No entanto, essa piada que se tornou criptomoeda também virou um desafio aos mineradores de CPU, ou seja, você precisará investir num ASICs. (No entanto, considerando que o DOGE é negociado por uma fração de centavos, pode não haver muito espaço para o aumento do preço.)
As alternativas incluem Litecoin, Monero e Zcash — sendo que todas dependem do mecanismos de consenso proof-of-work.